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Governo e Política - Ano:2011,Cod_Programa:0480,Titulo:Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Áreas de Petróleo e Gás Natural,Orgao_Responsavel:32000,Descricao_Orgao_Responsavel:Ministério de Minas e Energia,Tipo_Prog

Governo e Política

Dados Anualizados da Programação Qualitativa do Plano Plurianual do Governo Federal para o período 2008-2011. Foram gerados os arquivos de Programas, Ações, Indicadores e Dados Físicos para cada Ano do PPA

texto:
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Ano

2011

Cod_Programa

0480

Titulo

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Áreas de Petróleo e Gás Natural

Orgao_Responsavel

32000

Descricao_Orgao_Responsavel

Ministério de Minas e Energia

Tipo_Programa

Finalístico

Problema

Obstáculos e desafios tecnológicos para a garantia da sustentação dos negócios atuais e futuros da Petrobras, nos segmentos de petróleo e seus derivados, petroquímica, gás natural, biocombustíveis e outras energias renováveis, visando ao atendimento da demanda nacional de energia, em um cenário de preservação ambiental e desenvolvimento social.

Objetivo

Desenvolver tecnologia de processos, produtos e serviços para o segmento de petróleo e gás natural

PublicoAlvo

Petrobrás, Universidades e Centros de Desenvolvimento de Tecnologia

Justificativa

Os investimentos em tecnologia na área de petróleo são imprescindíveis para viabilizar a exploração, a produção, o refino, o transporte e a distribuição do petróleo nacional. Este petróleo, pesado e com características físico-químicas diferentes das encontradas em outras regiões do mundo, além de estar predominantemente localizado em jazidas em águas profundas, necessita de tecnologias específicas que não estão disponíveis no mercado. O aumento das exigências ambientais justifica os investimentos na melhoria da qualidade dos produtos e processos da indústria de petróleo, assim como a crescente importância do gás natural na matriz energética brasileira implica no desenvolvimento de tecnologias para a identificação de novas jazidas de gás natural e para a transformação, o transporte, o armazenamento e a distribuição do gás. Busca-se, com isto, evitar os riscos de desabastecimento e da perda de autonomia - pelo aumento da dependência externa, tanto econômica como tecnológica - utilizando uma visão integrada e sistematizada da questão tecnológica no segmento de petróleo e gás natural.

Estrategia

A execução do programa será realizada por meio de projetos de desenvolvimento tecnológico e de engenharia básica, utilizando recursos da Petrobrás, exclusivamente ou por parcerias com universidades, instituições de P&D e empresas, além do uso de recursos de entidades de fomento a atividade de P&D. Os projetos serão conduzidos de forma matricial, compatibilizando as demandas de curto prazo das áreas de negócios da Petrobras com as políticas de médio e longo prazo definidas pelas estratégias governamentais e pelas tendências e sinais de mudanças detetadas nos processos de prospecção tecnológica.

Contexto

Não Informado

Data_Atualizacao_Contexto

Não Informado


Governo e Política - Ano:2011,Cod_Programa:0496,Titulo:Informações Integradas para Proteção da Amazônia,Orgao_Responsavel:52000,Descricao_Orgao_Responsavel:Ministério da Defesa,Tipo_Programa:Apoio às Políticas Públicas e

Governo e Política

Dados Anualizados da Programação Qualitativa do Plano Plurianual do Governo Federal para o período 2008-2011. Foram gerados os arquivos de Programas, Ações, Indicadores e Dados Físicos para cada Ano do PPA

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Ano

2011

Cod_Programa

0496

Titulo

Informações Integradas para Proteção da Amazônia

Orgao_Responsavel

52000

Descricao_Orgao_Responsavel

Ministério da Defesa

Tipo_Programa

Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais

Problema

Necessidade de manter um sistema de informações integrado na Amazônia Legal que propicie condições para proteção daquela região nos mais diversos aspectos - ambiental, segurança nacional, ilícitos, entre outros.

Objetivo

Integrar informações e gerar conhecimentos atualizados para a articulação, o planejamento e a coordenação das ações globais de governo na Amazônia legal, visando à proteção, à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável da região

PublicoAlvo

O Governo, em todas as esferas; a sociedade brasileira, em particular os Amazônidas; os organismos internacionais e as organizações não-governamentais com atuação na Região; e os países da América do Sul, prioritariamente os da fronteira amazônica

Justificativa

A Amazônia representa o mais rico patrimônio natural do planeta, reunindo uma enorme diversidade de fauna e flora, e possui a maior bacia de água doce do mundo. Em virtude de sua grande extensão territorial, refletindo grandes distâncias, acessos precários e temporários e do acompanhamento insuficiente do antropismo, da educação, da cultura, da saúde e da cidadania, o Estado brasileiro deu início, em 1995, ao Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), atualmente presente nos níveis Federal, Estadual, Municipal e não-governamental, sendo uma organização sistemática de coleta e distribuição de informações, que inclui uma base tecnológica complexa e uma rede institucional integrada para geração de conhecimentos, buscando viabilizar a efetiva integração da região amazônica, a proteção e preservação dos seus atributos naturais, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável da região. Podem ser citados como condicionantes favoráveis à implementação do programa: (a) intensa demanda por conhecimento e informações que visem à proteção da Amazônia; (b) demanda de órgãos governamentais por uma rede integrada de sensores, terminais remotos e de comunicações para toda Amazônia; (c) necessidade da presença do Estado na região visando a garantia da soberania nacional; (d) preocupação mundial com as mudanças climáticas; (e) valor estratégico e econômico para o País dos recursos naturais da região amazônica - biodiversidade, recursos hídricos e minerais e, (f) necessidade de geração de novos conhecimentos integrados, em áreas sensíveis e estratégicas, a partir da integração de informações de órgãos distintos.

Estrategia

O programa será executado de forma direta pela equipe do Censipam, com a possibilidade de se firmar convênios, acordos de cooperação técnica, termos de parceria, ou outros mecanismos legais previstos, com órgãos de Estado com atuação e interesse na Amazônia Legal, potenciais parceiros do Censipam. Cabe destacar que os órgãos parceiros serão fundamentais na geração de informações que integrarão a base de dados para a região e na execução de ações conjuntas, respeitadas as respectivas atribuições legais. As ações do programa serão executadas nos Centros Regionais, localizados em Belém, Manaus e Porto Velho, sendo coordenadas pelo Centro de Coordenação Geral em Brasília. Utilizando-se das informações obtidas por meio da infraestrutura tecnológica do SIPAM, junto aos órgãos parceiros e/ou adquiridas na iniciativa privada, serão gerados produtos referentes às áreas ambientais, monitoramento territorial, meteorologia, inteligência, sensoriamento remoto e telecomunicações, com vistas ao desenvolvimento sustentável da região.

Contexto

Não Informado

Data_Atualizacao_Contexto

Não Informado


Governo e Política - Ano:2011,Cod_Programa:0497,Titulo:Gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos,Orgao_Responsavel:44000,Descricao_Orgao_Responsavel:Ministério do Meio Ambiente,Tipo_Programa:Apoio às Políticas Públ

Governo e Política

Dados Anualizados da Programação Qualitativa do Plano Plurianual do Governo Federal para o período 2008-2011. Foram gerados os arquivos de Programas, Ações, Indicadores e Dados Físicos para cada Ano do PPA

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Ano

2011

Cod_Programa

0497

Titulo

Gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos

Orgao_Responsavel

44000

Descricao_Orgao_Responsavel

Ministério do Meio Ambiente

Tipo_Programa

Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais

Problema

Programa de Gestão de Política Pública

Objetivo

Coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas na área de recursos hídricos

PublicoAlvo

Usuários de recursos hídricos e população das bacias hidrográficas

Justificativa

A Política Nacional de Recursos Hídricos foi instituída pela Lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, que estabeleceu os fundamentos, os objetivos, as diretrizes gerais de ação e os instrumentos da Política e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, definindo as entidades integrantes do sistema e suas competências. Conforme disposto na legislação, a base para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos está consubstanciada na consolidação dos instrumentos de gestão e regulação, o que pressupõe o fortalecimento da capacidade nacional para estruturação e efetivação destes instrumentos, alicerces da política. Cabe ressaltar que, de acordo com o artigo 29 da lei acima citada, dentre outros, compete ao Poder Executivo Federal "tomar as providências necessárias à implementação e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos", o que compreende de maneira sintética: definir as diretrizes e estratégias político-institucionais; elaborar e acompanhar a implementação do Plano Nacional de Recursos Hídricos; apoiar, articular e fortalecer a atuação do Conselho Nacional dos Recursos Hídricos, dos órgãos colegiados e demais entidades envolvidas; promover a articulação e o fortalecimento dos sistemas de gestão dos estados, consolidar o sistema nacional de informações sobre recursos hídricos, estimular o desenvolvimento e difusão de tecnologias aplicadas ao uso sustentável dos recursos hídricos, estruturar os instrumentos de monitoramento e controle, entre outros. Desta forma o Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos no país, considerando os fundamentos e diretrizes gerais de ação previstos na lei, deverá propiciar a construção de um pacto federativo que promova a gestão dos recursos hídricos e a sua integração com a gestão ambiental e com uso do solo, bem como promova articulação do sistema respeitando a diversidade do país e o aprimoramento das estruturas de formulação e decisão, garantindo a participação e o efetivo controle social, com vistas a assegurar o uso múltiplo das águas de forma sustentável, bem como a utilização equilibrada, racional e justa dos nossos Recursos Hídricos. Neste sentido registra-se a importância da proposição de um programa que fortaleça e consolide no âmbito nacional os alicerces para estruturação da Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecendo as condições necessárias para a indução do desenvolvimento sustentável, com controle social.

Estrategia

A implementação deste Programa consiste em um processo de negociação social, objetivando construir novas bases para a execução da política de recursos hídricos, privilegiando os agentes descentralizados da gestão, tais como comitês, agências de bacias, órgãos gestores estaduais, conselhos estaduais e demais instituiçoes que integrem o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Também deverá ser reforçado o papel de liderança da Secretaria de Recursos Hídricos, enquanto órgão do núcleo central e estratégico do Ministério do Meio Ambiente, para que seja capaz de executar as suas funções precípuas de formulação, coordenação e articulação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Um outro entre que deverá ser fortalecido será o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, o qual tem o papel de formulador, fiscalizador da Política Nacional de Recursos Hídricos, ou seja, o Parlamento das Águas. Para garantir a execução desse e de outros programas, serão realizadas ações no sentido de: promover a reformulação institucional da Secretaria de Recursos Hídricos; fortalecer o suporte técnico e operacional ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos; formular diretrizes para a implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento e dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos; e, fortalecer institucionalmente as instâncias descentralizadas do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos.

Contexto

Não Informado

Data_Atualizacao_Contexto

Não Informado


Governo e Política - Ano:2011,Cod_Programa:0503,Titulo:Prevenção e Combate ao Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais - Florescer,Orgao_Responsavel:44000,Descricao_Orgao_Responsavel:Ministério do Meio Ambiente,Tipo

Governo e Política

Dados Anualizados da Programação Qualitativa do Plano Plurianual do Governo Federal para o período 2008-2011. Foram gerados os arquivos de Programas, Ações, Indicadores e Dados Físicos para cada Ano do PPA

texto:
ver Fonte/+info (dt.atualização: 14/10/2015)

Ano

2011

Cod_Programa

0503

Titulo

Prevenção e Combate ao Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais - Florescer

Orgao_Responsavel

44000

Descricao_Orgao_Responsavel

Ministério do Meio Ambiente

Tipo_Programa

Finalístico

Problema

Grande ocorrência de desmatamentos ilegais, queimadas predatórias e incêndios florestais.

Objetivo

Prevenir e combater desmatamentos ilegais, queimadas predatórias e incêndios florestais em todos os biomas brasileiros

PublicoAlvo

Sociedade

Justificativa

A tendência histórica da política florestal brasileiro esteve, por muitos anos, vinculada a instrumentos reguladores de comando e controle, incluindo a fiscalização. Esses mecanismos se desgastaram e não conseguiram conter o avanço do desflorestamento, nem tão pouco evitar as queimadas e incêndios florestais. Nos últimos oito anos foram removidas algumas medidas de política não-florestal que induziam ao desmatamento, como os incentivos fiscais à agropecuária, inclusive nas áreas de cobertura da Floresta Amazônica. Passou-se, então, a reconhecer a importância estratégico-econômica da ampla base dos recursos florestais nativos e plantados que o país dispõe. No bojo das medidas e reformas adotadas, pode-se destacar: a) A incorporação dos princípios e noções do manejo florestal sustentável na legislação que regulamenta a exploração da floresta da bacia amazônica, através do Decreto nº1.282/94; b) O reconhecimento de que medidas regulatórias de comando e controle eram insuficientes para viabilizar formas sustentáveis de produção e conservação florestal; c) Adoção de medidas de suspensão ou eliminação de estímulos implícitos ao uso predatório dos recursos contidos em instrumentos econômicos (como a eliminação de incentivos fiscais a projetos agropecuários em áreas florestais da Amazônia, e a eliminação de subsídios ao crédito rural para a agricultura como um todo, dentre outras); d) A institucionalização do Programa Protocolo Verde, envolvendo os bancos oficiais que trabalham com créditos especiais, para estimular o setor produtivo da economia brasileira que implantem negócios ecologicamente corretos, bem como desestimular com juros maiores empreendimentos de alto impacto ambiental; e) A institucionalização da Lei nº 9.393/96, que dispõe sobre Imposto sobre Propriedade Territorial Rural, estabelecendo que no tocante às propriedades rurais, as áreas de preservação permanente, de reservas florestais legais e de interesse ecológico para a proteção de ecossistemas, declaradas por ato do órgão competente, são áreas não- tributáveis. Mesmo assim, o Brasil ainda ocupa a incômoda posição de primeiro lugar no desmatamento de florestas no mundo. Só em 2002 mais de 2 milhões de hectares (uma área equivalente ao estado de Sergipe) de florestas foram desmatados como conseqüência da exploração florestal predatória, queimadas descontroladas, incêndios e conversão do solo para agropecuária. A perda de florestas causa perdas econômicas, sociais, biológicas e culturais além de interferir no ciclo da água e de provocar elevadas emissões de carbono que contribuem para o aquecimento global. A prevenção e o combate aos desmatamentos e incêndios permitirá evitar este quadro crítico e estimulará a conservação e promoção do uso sustentável da maior biodiversidade do planeta.

Estrategia

O programa será executado de forma indireta e descentralizada, com a participação efetiva dos Estados e Municípios. Serão aproveitadas as experiências exitosas de ações empreendidas anteriormente na região Norte, mais especificamente no Arco do Desflorestamento e serão revisados os instrumentos de licenciamento para o desmatamento e queimadas controladas. Adotar-se-á o novo modelo do sistema de controle que elimina as ATFPs e serão estabelecidas as regras de Manejo Florestal específicas para os Planos de Manejo Florestais.

Contexto

Não Informado

Data_Atualizacao_Contexto

Não Informado


Governo e Política - Ano:2011,Cod_Programa:0506,Titulo:Nacional de Florestas,Orgao_Responsavel:44000,Descricao_Orgao_Responsavel:Ministério do Meio Ambiente,Tipo_Programa:Finalístico,Problema:A situação do uso dos recurso

Governo e Política

Dados Anualizados da Programação Qualitativa do Plano Plurianual do Governo Federal para o período 2008-2011. Foram gerados os arquivos de Programas, Ações, Indicadores e Dados Físicos para cada Ano do PPA

texto:
ver Fonte/+info (dt.atualização: 14/10/2015)

Ano

2011

Cod_Programa

0506

Titulo

Nacional de Florestas

Orgao_Responsavel

44000

Descricao_Orgao_Responsavel

Ministério do Meio Ambiente

Tipo_Programa

Finalístico

Problema

A situação do uso dos recursos florestais no país vem se demonstrando insustentável, sendo que a atual oferta de produtos e matérias primas de base florestal não tem sido suficiente para o atendimento à crescente demanda pelos diversos setores da economia apoiados no consumo de produtos florestais. O desajuste entre a demanda e oferta de matérias primas tem freado as taxas de crescimento na indústria de transformação e ampliado a pressão pelo uso não sustentável dos recursos presentes nas florestas naturais.

Objetivo

Promover a sustentabilidade do setor florestal, contemplando a proteção dos ecossistemas, a recuperação de áreas degradadas, a expansão da base florestal plantada, o manejo sustentável de florestas naturais e a ampliação da participação social

PublicoAlvo

Comunidades produtoras e consumidoras dos recursos florestais, agricultores familiares e setores produtivos de base florestal

Justificativa

O Brasil tem a segunda maior área florestal do mundo, sendo que aproximadamente 56% do território nacional encontram-se cobertos por florestas naturais de elevada diversidade biológica e cultural. Somente na Amazônia brasileira, 75% da área com cobertura florestal é de domínio público, sendo em grande parte sujeita à invasão, ocupação, desmatamento ilegal, grilagem, incêndios e outras ameaçasQuanto às florestas industriais ou plantadas, no final da década de 1970, o país chegou a possuir 6,2 milhões de hectares, mas em decorrência da falta de planejamento dos setores público e privado, houve uma defasagem entre o crescimento do consumo industrial e a correspondente reposição florestal. Ainda que esta área tenha sido reduzida para 4,5 milhões de hectares, gerando um grande déficit na oferta de madeira para o setor, o Brasil apresenta-se como líder nas técnicas e tecnologia de produção de florestas plantadas, recebendo continuadamente investimentos externos para sua ampliação.Atualmente, com a retomada de políticas de crédito e fomento florestal, houve um incremento na área de florestas plantadas para cerca de 600 mil hectares por ano, com 25% de participação das pequenas e médias propriedades rurais, colaborando para a redução do déficit de matéria prima florestal, uma vez que a demanda atual está estimada em 1 milhão de hectares.O país também se destaca por ser o maior produtor e consumidor mundial de produtos florestais tropicais, cuja produção, entretanto, caracteriza-se pela baixa eficiência, observando-se em muitos casos o caráter migratório e não sustentável da atividade. Estas práticas não tecnificadas de exploração madeireira produzem expressivos impactos sobre a floresta, considerando a flora, fauna, solos e corpos d'água, tornando-a mais vulnerável à ocorrência de incêndios e mais sujeita às práticas de desmatamentos. Constata-se, também, um elevado desperdício de recursos, tanto nas etapas de exploração, quanto no processamento primário da madeira e dos produtos não madeireiros, resultando em um baixo valor agregado à produção.Por outro lado, na última década, iniciativas empresariais e comunitárias de manejo florestal sustentável que vêm sendo implementadas, em especial na Amazônia brasileira e na Caatinga, tem propiciando a redução de desperdícios, minimizando impactos sobre a biodiversidade e assegurando a permanência da cobertura florestal e dos serviços ambientais associados, como a proteção do solo, das águas, a fixação do carbono atmosférico e a amenização climática.Para que o país continue aproveitando suas vantagens comparativas na área florestal, e desenvolva o potencial para assumir a liderança no mercado mundial, se faz necessário que o Estado dê continuidade e fortaleça as políticas públicas que atendam às necessidades de crédito, assistência técnica e incentivos específicos para o setor, de forma a garantir a manutenção das extensas áreas de florestas nativas sob regime de manejo sustentável e a manter a posição de vanguarda no domínio tecnológico do plantio de florestas de rápido crescimento, ampliando as participações do setor na economia, para além dos atuais 8% do valor de exportações, 4% do PIB e dos 4 milhões de empregos e postos de trabalho diretos e indiretos.Há que se considerar que a ampliação da produção florestal do país, em bases sustentáveis, resulta na preservação de áreas de alto valor ecológico, considerando que a ampliação dos plantios colabora para a redução da pressão de uso sobre as florestas naturais. Observa-se, ainda, que associadamente aos plantios florestais e ao manejo sustentável, promove-se a proteção das florestas naturais e a recuperação de áreas alteradas e degradadas, garantindo-se a regularidade florestal das propriedades, em especial quanto às áreas de preservação permanente e às reservas legais das propriedades rurais, conforme instituído pelo Código Florestal.

Estrategia

Para o adequado enfrentamento do problema, o Programa deve apresentar vertentes associadas à modernização do arcabouço legal, ampliando as mudanças recentes introduzidas com a Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei nº. 11.284/2006), e objetivando a construção de uma política nacional que promova a criação, aprimoramento e ampliação dos instrumentos de políticas públicas que sejam adequados ao desafio de garantir a sustentabilidade do uso dos recursos florestais no país.A melhor caracterização do que atualmente se entende por setor florestal, com a produção de melhores instrumentos de informações e estatísticas, será uma importante iniciativa para o adequado dimensionamento dos desafios e, também, das oportunidades para a implementação dessa política.Ao adequado desenvolvimento dos instrumentos de política, como oferta de crédito, tecnologia, assistência técnica, a formação de recursos humanos, deve-se associar a adequação do ordenamento normativo legal, a promoção da segurança jurídica, a clareza no papel desempenhado pelos órgãos e entidades, a subsidiariedade das ações e o fortalecimento institucional, garantindo bases mais sólidas para um protagonismo do Estado e da sociedade A coordenação do Programa Nacional de Florestas desenvolvida pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (SBF/MMA) centraliza-se no Departamento de Florestas, responsável por subsidiar a formulação de políticas e normas e a definir estratégias de implementação do programa, exercendo, ainda, a Secretaria Executiva da Comissão Nacional de Florestas (CONAFLOR), criada pelo Decreto nº. 4.864 de 24/10/2003, que é composta por representações de 11 ministérios, representações de classes, setor acadêmico, organizações não-governamentais, comunidades tradicionais e setor empresarial, para em conjunto deliberarem sobre as sua prioridades e formas de implementação.Destacam-se, entre as atividades desenvolvidas pelo Departamento de Florestas, a coordenação das políticas públicas de interesse ao setor, a negociação com os agentes financeiros para a adequação de linhas de crédito para o setor florestal de modo a ajustar taxas de juros, carência e outras exigências às particularidades da atividade florestal, a contratação e o estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento de estudos e projetos de interesse do setor. Atua, ainda, promovendo a implantação de plantios florestais e de sistemas agroflorestais, a recuperação de áreas degradadas e a restauração de ecossistemas e do manejo sustentável de florestas nativas para a geração de produtos madeireiros e não madeireiros e para a valorização dos serviços ambientais prestados pelas florestas.Para fazer frente ao desafio de conservação das florestas naturais brasileiras, recentemente foi editada a Lei de Gestão de Florestas Públicas que regulamentou as formas de acesso e gestão das áreas com florestas públicas, criando o Serviço Florestal Brasileiro, a Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF). O Serviço Florestal Brasileiro atua como órgão regulador da gestão de florestas públicas no Brasil, na promoção do desenvolvimento florestal sustentável e na gestão do FNDF, que por sua vez é responsável pelo fomento e inovação tecnológica do setor.Também compõe o Serviço Florestal Brasileiro: o Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (CENAFLOR), criado por Portaria do Ibama de nº. 56 de 7/10/2003, com o objetivo de proporcionar a difusão das técnicas de manejo florestal e exploração de impacto reduzido, por meio de treinamento, capacitação e aplicação de sistemas de manejo em níveis empresarial e comunitário e apoio à pesquisa aplicada; e o Laboratório de Produtos Florestais (LPF), criado em 1973 e com forte atuação nas áreas de pesquisa tecnológica sobre madeiras e outros produtos florestais, e na transferência de conhecimento capaz de contribuir para o desenvolvimento sustentável no setor florestal.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também tem papel fundamental na implementação do programa, articulando-se com as demais áreas envolvidas e com os órgãos seccionais do Sistema Nacional de Meio Ambiente para a regulamentação e fiscalização do setor florestal no país.O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, também articula-se com o programa na promoção de iniciativas de manejo florestal sustentável junto às população tradicionais residentes na Florestas Nacionais (FLONAS) e Reservas Extrativistas (RESEX), bem como com as comunidades do entorno das Unidades de Conservação.O Departamento de Fomento da Secretaria Executiva do MMA, por intermédio do Fundo Nacional de Meio Ambiente, tem viabilizado o lançamento de diversos Editais de chamamento de projetos para implantação iniciativas de assistência técnica em atividades florestais, produção de sementes e mudas para a recuperação de nascentes e mananciais e outras relacionadas com a área florestal, principalmente junto aos estados, municípios e organizações não governamentais.Também tem atuação direta na implementação do programa o Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável, da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, quanto à implementação das políticas de reposição florestal.Indiretamente, outros dez Ministérios participam da implementação do programa, cujas iniciativas são articuladas de forma privilegiada no âmbito da CONAFLOR e da CGFLOP.

Contexto

Não Informado

Data_Atualizacao_Contexto

Não Informado


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